sábado, 22 de fevereiro de 2014

RoboCop - Crítica Runner

  
   "Morto ou vivo, você vem comigo." É, finalmente podemos ver a obra de José Padilha, RoboCop estreia com um grande status. Além de ser uma refilmagem, é a refilmagem de uma dos grandes clássicos dos anos 80, um ótimo filme. José Padilha vem neste filme com grandes desafios, estipulei dois. O primeiro é fazer uma boa refilmagem de um clássico intocável, um peso que ele teria que carregar. O segundo, é passar pela pressão da mídia, por estar dirigindo um grande filme e, o fato dele ser brasileiro em um solo hollywoodiano. 
   Vamos ao que interessa, o filme começa nos passando uma imagem de Alex Murphy como policial, lutando contra a corrupção, e vemos também os policiais corruptos sendo presentes. Murphy acaba que entra em confronto com um chefão do crime, daí ele é perseguido e uma bomba explode na cara dele.
  O pessoal da OCP está a procura de um ex militar debilitado para dar início ao projeto RoboCop, e então Murphy é escolhido, com a autorização de sua  mulher. Sua mulher que é bem presente no filme, diferente do clássico de 1987, ela passa a ser peça chave no filme, porquê ?
   Murphy, já se tornando um robô, luta com suas emoções, as emoções são partes cruciais no funcionamento da máquina. É interessante o realismo que se passa, pois o que sobrou de Murphy foi apenas seu cérebro, rosto(construído novamente), pulmões, coração e sua mão, que serve para cumprimentar as pessoas, fato que não acontece no filme.
   O filme possui várias cenas de ação, e talvez num projete um vilão, que na verdade é outro, e que na verdade se tornam vários.
  Mais o que podemos perceber que José Padilha quis colocar neste filme, uma crítica. Já no início do filme vemos um jornalista sensacionalista, algo bem presente no mundo inteiro, e sempre com parcialidades. E tudo o que acontece, vira algo político, discussões políticas e tals, ás vezes acham a solução, mais a corrupção e a política acabam por ferrar com tudo.
   Acho que se fosse dar uma nota, daria nota 8, por mais que o filme talvez não agrade a todos, levo em conta a mão do diretor em um território minado que é Hollywood.

    Hasta la Vista Nerds,

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