Olá Pessoal, convidado pelo nosso grande Lucas “Constantine” Freitas, estarei escrevendo sobre Roleplaying Game, e por isso vamos entender o que é e o que não é, este jogo.
Primeiro a palavra Role, não vem do anglo-saxão de onde deriva o inglês, mas do Latim, que significa “rolo de papel” isso ocorre porque no teatro grego, os papéis de cada ator eram registrado em pergaminhos que ficavam enrolados e guardados. Sendo Assim role, significa papel, se referindo a personagem. Play determina ação e o Game
se auto explica. Portanto traduzimos como jogo de interpretação de papéis, porem nem tudo que leva o nome ou referencia do RPG é RPG, exemplo: MMORPG, LIVRO-JOGO, RPG ELETRONICO, CARTAS DE RPG, ETC
Bom, vamos passar pela primeira análise, quando você esta jogando em uma Lan house, você ouve alguém falando: EU SACO MINHA ESPADA E DIGO: - IREI VENCER TUA TIRANIA INSACIAVEL!!! – claro, que não.
Isso ocorre porque jogos eletrônicos não tem necessidade de interpretação, então não são RPG, mas carregam elementos do mesmo, por isso classificam-se como gênero RPG.
Em outros casos, no livro-jogo e card game, são elementos que faziam parte do RPG tradicional que formam se desprendendo e abrindo seu próprio espaço.
Todavia, o LARP (Live Action Roleplaying Game) é um RPG com elementos adicionais, pois mantém os elementos chaves, incluindo a interpretação.
Agora e o RPG utilizado nas escolas? Tem interpretação? Em alguns casos sim, mas não vejo que sejam RPG porque deixa de ser apenas Game, não é mais o jogo pelo jogo, e sim a utilização de uma ferramenta lúdica e didática.
Pode-se perceber que o RPG acaba por ser uma raiz com muitos ramos, que estão a crescer e crescer e ... por ai vai.
Rafael Correia Rocha
colaborador do blog Nerds Runner.
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